Em julho de 1996 foi
clonado o primeiro mamífero que o mundo tomou conhecimento. A
técnica aplicada na clonagem foi conhecida como “transferência
somática de núcleo”. Dolly foi sacrificada em 2003, pouco tempo
depois de ser verificada artrite degenerativa. Este era um sinal de
envelhecimento precoce.
Nos primeiros anos após
façanha da clonagem de Dolly, outros animais foram estudo desta
técnica que mostrava ainda não estar pronta para seu uso em massa.
Lembro de ter assistido reportagens na TV falando sobre os desafios
de se clonar um ser complexo e as fotos das aberrações que foram o
resultado de experiências mal sucedidas. Foram muitos os erros que
se seguiram quando tentaram clonar cavalos, bois e outros animais.
Mas agora estamos em 2012 e a clonagem tornou-se ação corriqueira
em fazendas espalhadas por todo o mundo. São vários os casos de
gados “campeões” que são clones e não é raro vermos até
mesmo os clones dos clones. Realmente a técnica foi amplamente
melhorada.
Mas, até onde podemos
acreditar que o ser humano pode clonar outro ser vivo complexo? Será
o ser humano um mamífero tão complexo que ainda não seria possível
a sua clonagem?
Outras perguntas:
quantos anos você, caro leitor, acredita que “teria” um ser
humano clonado tão logo todos os problemas
relacionados à clonagem de animais complexos tenham sido sanados?
Você acredita que isso
ainda não tenha acontecido? Acredita que nenhum cientista “ainda”
não tenha feito um clone de outra pessoa ou de si mesmo?
Se a clonagem humana já tivesse
acontecido, ou alguém acreditasse nessa possibilidade, penso que
a primeira coisa que viria à cabeça de alguém ao pensar sobre isso
seria a imagem de um laboratório super secreto em alguma ilha
afastada onde um ar de sofisticação e avanço científico estivesse
por toda a parte, não é mesmo? Na verdade, eu acredito que muitos
cientistas que pudessem fazer isso, o teriam feito bem debaixo de
nossos narizes. Nada seria tão perfeito quanto fazer o oposto do que
se espera para se encobrir o que podemos imaginar como loucura
científica. Visto desse forma, e pela praticidade que a clonagem de
animais complexos tem mostrado, acredito até mesmo que eu ou você
já tenha passado por alguma criança clonada que em nada pareceria
ser um clone. Isso porque estamos acostumados a ver pessoas imensamente parecidas
com seus pais ou mães. Levando-se em consideração a técnica
aplicada à Dolly e o tempo decorrido desde que a clonagem foi
aperfeiçoada, um cientista de 60 anos poderia ter um clone de 5 a 7
anos de idade, no mínimo.
Pela distancia da idade
entre o “pai” (doador) e o “filho” (clone), pouquíssimas
pessoas poderiam supor estar diante de um clone. Se a capacidade de
discrição dos personagens deste enredo for boa, saberemos somente
daqui há muito tempo. Mas acredito que saberemos. Porque os tempos
mudam. E a ciência é uma arte e a arte não pode ficar sem público.
Leia esta matéria e
pense por si mesmo: Menina sul-africana recebe clone da própria pele em transplante
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